terça-feira, 28 de maio de 2013

TENSÃO DOMINA O CLIMA NO JULGAMENTO DAS CONTAS DA PREFEITA DE CAMACÃ

Nesta terça-feira,28, a Câmara de Vereadores de Camacã volta a discutir a aprovação ou não das contas da prefeita Ângela Castro no exercício do ano 2011. E como já era de se esperar, um clima de tensão está dominando o período que antecede a votação que foi adiada na semana passada, atendendo a pedido de um dos vereadores.
PARTICIPAÇÃO DO POVO.
Depois de uma participação rara dos moradores de todas as partes e classes do município, por todos os cantos da cidade e por onde os moradores dela pode falar, só se fala nisso. Seja nas conversas paralelas, nas rodas de amigos, nas redes sociais e nas conversas políticas, o assunto “julgamento” predomina. Tão grande é a expectativa que os programas de rádio com participação de populares, virou o principal microfone dos ouvintes descontentes com as contas reprovadas pelo TCM , que aproveitam as ondas do rádio para cobrar posições dos vereadores que ajudaram eleger.
Afora as diversas manifestações populares, nos bastidores da política também tem muito disse-me-disse. Depois do término da sessão passada sem definição do SIM ou NÂO para a prefeita, os vereadores que ainda não haviam declarado seu voto no plenário, passaram a ser vigiados pelos eleitores mais atentos à política local. Segundo os eleitores, para evitar que qualquer um desses sejam cooptados (recebam propina) pelo grupo de apoio a administração atual para votar a favor das contas.
AMEAÇAS.
Na linha de frente dos vigiados, está a presidente da câmara que é tida como uma professora moralista e referência do compromisso político com o povo e a categoria que lhe ajudou ser eleita.
Com tanto falatório, há quem diga que tem vereador ameaçado de levar ovos, de ser impedido de entrar pra não correr o rsico de vender o voto, de não conseguir fazer uso da palavra com ameaças de vaias e por aí vai.
O certo, é que diferente da primeira sessão, que teve apenas a intervenção do povo com discretas vaias, dessa vez já começa com um clima mais tenso que certamente vai precisar ser monitorado pela presença da polícia militar. Porque a população garante que vai acompanhar de perto.
*As fotos são de colaboração do munícipe Leonardo Lourenzzo.

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