segunda-feira, 26 de abril de 2010

POLÊMICA EM CAMACAN: Corte de Árvores Centenárias

O corte de dois jequitibás e um araçá-d’água, localizados numa fazenda de cacau atrás da Rua Renato Cabral, em Camacan, é o centro de uma polêmica que se arrasta há cerca de cinco anos. De um lado, estão os moradores de 16 casas, que se sentem ameaçados e pedem a derrubada das árvores. Do outro, os ambientalistas, que defendem a permanência delas e a criação de um parque municipal na área.

Um dos jequitibás, que teria cerca de 300 anos, está com duas raízes corroídas e ameaça desabar, segundo laudo do Ibama e do Instituto de Meio Ambiente (IMA), que recomendaram o corte.

As outras duas árvores estariam sem a proteção de outras árvores e, com uma ventania, também podem cair. “Eu abandonei minha casa porque vivia doente, com pressão alta, com medo de morrer esmagada”, diz a dona de casa Maria Viana, que foi morar na casa de um filho.

O comerciante Arildo Evangelista diz que, quando começa a ventar muito forte, principalmente à noite, os moradores das casas que podem ser atingidas correm. A casa dele e a sede da Igreja Presbiteriana do Brasil, que realiza culto quatro vezes por semana, são as mais ameaçadas por um dos jequitibás, que é muito alto.

Segundo Marialva Santana, líder dos moradores, que conseguiu um abaixo-assinado com 114 signatários, o problema já dura cinco anos e cada vez as árvores ficam mais fracas e o perigo de queda é maior para cerca de 80 pessoas que moram nas 16 casas ameaçadas.

*(Com Foto e informações do A Tarde).

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